Alan Gomes, gerente da Hon Hop, que oferece gelatos e em poucos meses de funcionamento expandiu a equipe

Quando Eduardo Carreira e Altemir Molina decidiram abrir um negócio na área da alimentação, tinham uma certeza: queriam oferecer uma novidade. A meta era embarcar no universo das gelatarias e conquistar mais do que o paladar, eles queriam oferecer uma experiência sensorial e visual. Foi partindo desta ideia que surgiu a Hon Hop, gelataria que apostou no estilo vintage italiano e na apresentação das sobremesas para se destacar em um mercado exigente e competitivo. 

Além da fabricação própria de receitas autorais, a marca investe em identidade visual descontraída e jovem que se conecta ao apelo ‘você nunca viu um gelato assim’. Segundo o gerente Alan Gomes, o que torna o gelato um produto personalizado são as finalizações e os mix-ins, que são os ingredientes que podem ser adicionados como frutas, nozes e chocolate. Tudo isso em um ambiente instagramável de cerca de 80 metros quadrados.

O foco da Hon Hop, inaugurada em novembro do ano passado, é o consumidor que conhece a qualidade do gelato, mas busca novas experiências, por isso, além de misturas variadas e contraste de sabores, a empresa investe em treinamento da equipe como estratégia para captação e fidelização de clientes. “Nosso diferencial é oferecer um atendimento de excelência e um gelato que faz jus a expressão ‘comer com os olhos’”, explica.

A gelataria fica em frente ao Parque do Ingá. Segundo o gerente, a receita de investir na experiência do cliente junto a produtos de qualidade foi certeira nos primeiros meses, tanto que a equipe ganhou reforço. “Começamos com nove funcionários operacionais em loja, mas devido ao grande movimento, expandimos para 15”, afirma.

Para ficar na memória

Maísa Fernandes dos Santos Bento e Patrícia Garcia Fernandes abriram o Aurora Dorée Café e Bistrô e já planejam franquear o negócio

O local tem 130 metros quadrados e conta com cinco funcionários. Lá são servidos cafés, pães de fermentação natural, toasts, croissants, massas frescas e risotos. “Nosso propósito é atender com excelência principalmente o público que valoriza a gastronomia autêntica e a qualidade do verdadeiro café”, diz.

Segundo as empresárias, os grãos são exclusivos e vêm de duas regiões do país: Alta Mogiana/SP, na divisa com Minas Gerais, e Dores do Rio Preto/ES. “Servimos duas opções de café arábica: o moca com notas de chocolate e caramelo classificado com 76 pontos, de um total de cem, e o grão especial Microlote, que é cultivado em altitude de 1,1 mil metros, o que proporciona doçura, leveza e aromas de calda de pudim e baunilha”, explica Maísa. 

Além da diversidade do cardápio, elas investiram no espaço físico para garantir conforto e acolhimento. “Nosso café e bistrô são um refúgio. Cada canto foi pensado para proporcionar experiência de satisfação e bem-estar”, diz. 

Com a alta receptividade do público nas primeiras semanas, as sócias planejam tornar o negócio uma franquia. “Para isto, estamos buscando fornecedores homologados para manter o padrão de qualidade”, afirma. 

Um pedacinho da Toscana 

Com investimento de R$ 1,5 milhão, Rogério Gomes Pereira inaugurou a segunda unidade do La Pasta Gialla em Maringá; desta vez no Mercadão Fratello 

Com estilo arquitetônico que remete à região da Toscana, na Itália, o restaurante serve massas artesanais e receitas exclusivas do chef Sergio Arno, eleito o melhor cozinheiro italiano da América Latina. O cardápio, que muda duas vezes ao ano, tem ainda filés, peixes, risotos, saladas, bruschettas e sobremesas.

Com investimento de R$ 1,5 milhão e 400 metros quadrados, a nova unidade é maior que a primeira. O quadro de funcionários também é maior: enquanto a primeira unidade gera 20 empregos, a nova deverá comportar até 30.

Segundo o empresário, as operações de alimentação têm sofrido a mesma dificuldade que outros segmentos: a escassez de mão de obra e a consequente rotatividade da equipe. Outro desafio é a oscilação dos preços dos alimentos, o que dificulta manter o padrão dos pratos. 

Para garantir que os clientes saiam satisfeitos com a experiência do La Pasta Gialla, o restaurante promove ações todos os dias da semana. De segunda à sexta-feira, por exemplo, são servidos pratos executivos completos por um preço acessível, o que, segundo Pereira, é uma oportunidade para o cliente conhecer a qualidade do restaurante. 

Para casais, há um dia da semana com preço promocional, outro dia com open de vinho e ainda um dia de menu degustação. “No open wine temos diversos rótulos que podem ser consumidos à vontade. Já no dia do menu degustação, servimos cinco ou seis pratos em porções reduzidas para que o cliente possa saborear todos”, diz.

Indulgência sem culpa

Com investimento de R$ 1,5 milhão, Rogério Gomes Pereira inaugurou a segunda unidade do La Pasta Gialla em Maringá; desta vez no Mercadão Fratello 

Quem nunca se deliciou com uma guloseima depois de um dia estressante? Isto se chama alimento de indulgência, termo que faz parte da categoria de comfort food (do inglês, ‘comida de conforto’), que engloba alimentos nostálgicos, práticos e que proporcionam conforto físico. No caso das guloseimas, mesmo com baixo valor nutricional, o objetivo do consumo é funcionar como escape para momentos de estresse.

Pensando no público que não abre mão de um docinho ou outros alimentos não essenciais, mas que tem restrições alimentares ou prefere evitar o açúcar e comer sem culpa, a Lowçucar, indústria de alimentos presente no mercado em Maringá desde 1990, relançou sua linha de chocolates. 

Segundo o diretor executivo Cezar Couto, a empresa havia produzido chocolates anos atrás, mas os produtos passaram por reformulação e há poucos meses voltaram ao mercado. A nova receita sem glúten, sem lactose e sem adição de açúcares foi batizada de ‘chocolow’, e já está disponível para venda em praticamente todo o país. “Temos sabores como avelã, frutas vermelhas, menta, blueberry e pistache para atender diversos paladares”, afirma.

A Lowçucar também produz biscoitos, sobremesas, adoçantes, achocolatados e está investindo na linha de produtos veganos. São alimentos análogos à carne como hambúrguer, almôndega e quibe, todos feitos com ingredientes naturais como a proteína de soja e qualidade nutricional semelhante ao original bovino. “Nossa missão é promover saúde por meio de alimentos saborosos que atendam às necessidades e vontades de um público específico”, diz. 

Os produtos são vendidos para o varejo de supermercados, lojas de produtos especializados e em farmácias. Outra forma de venda é online e em marketplaces. “Temos dois sites, que é o lowcooker.com.br, e o tododiasaudavel.com.br. Além disso, vendemos no Mercado Livre, na Shopee, alguns produtos na Amazon e no Magazine Luiza”.